Texto publicado dia 2/1/2008 e revisado dia 07/07/2012
Amargo
Amargai, amargai isso que de tão sutil
modo lhe coroe as entranhas e esmaga-lhe a vida, amargai a dor de tua
corrupção.
Amargai, amargai de fronte o espelho a
enfadonha visão de tua macilenta face a definhar pelo tempo, amargai ao ver tua
cútis secar pois logo no sepulcro tu vais estar.
Amargai tua inútil vida passar, amargai
teu cadavérico corpo enfraquecer, teu ar acabar, a hemorragia já não podes estancar
ferido de morte estás, sinta a dor chegar, tu vais morrer.
Amargai, amargai tua culpa não podes esconder,
pois todo cosmo a te acusar está, e nem teus privilégios vão te salvar, nem
teus truques feiticeiro estes já não iludem ninguém, nem tuas mentiras estas já
não tocam ninguém, nem teu vil metal pode lhe salvar, seu destino nada pode
mudar.
Amargai, cavastes sua cova com suas próprias
mãos, e em teu leito de morte para choro não haverá lugar.
Amargai, o gosto da morte em tua boca,
amarga teus crimes tu ai de pagar, amargai burguês teus dia está para chegar.
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