Revolução Latino America é um blog sobre a unidade de um continente artificialmente separado mas que é tão naturalmente unido quanto o ardor de seus povos. América Latina é um só povo que padece não sempre dos mesmos maus porém que comparte a mesma causa para estes. Nosso povo é povo de muitos sangues, mas uma coisa é certa, esse sangue que é derramado muitas vezes em nome dos mesmos interesses será o mesmo sangue que arderá em nome de sua liberdade.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O coração é uma caixa
O coração é uma caixa
Uma caixa cheia de relíquias
Uma propriedade humana
Enraizada no mais intimo da alma dos homens
É verdade eu sei...
Matamos... e não comemos...
Somos orgulhosos
E arrogantes
Capazes...
Ahh... Não pode-se descrever do que já
fomos capazes...
E por isso...
Por isso nos culpam os Deuses
E o que dizer se me trai a palavra
Nossa defesa não seria fácil
Mais nascemos
Crescemos
Morremos
E quantos de nós conhecemos o amor?
Tempos tristes
Quais os de hoje?
Ou os de sempre?
Nossa defesa não será fácil
Maltratamos um aos outros...
Para que não nos maltratem
Comportamo-nos como animais
E nos achamos civilizados
Cidadões de uma civilização desumana
Nossa defesa não é fácil
Mas...
Ante o portal que separa o homem da
perfeição
Olhamos e vemos
Seria possível contar as atrocidade que já
cometemos?
E uma resposta nos acusa:
NÃO!
E pergunto agora...
Seria possível contar os mártires?
Seria possível contar a nobreza?
Seria possível contar os homens de bom
coração?
Seria possível contar a honradez de nossos
povos trabalhadores e fortes?
E as lágrimas de compaixão?
O coração do homem é uma caixa
Que guarda em seu interior o terror que se
enraizou
Infelizmente
Esse terror, é verdade, muitas vezes nos caracterizou.
Porém como o coração é uma caixa infinita
Ele também guarda aquilo que de mais nobre
tem um ser humano
O Coração é uma célula revolucionária
De um ser que por natureza
E já não falo dos descaracterizados,
tristes e enfermos de coração.
Doentes de um vírus que nos torna lobos e
não homens
Um vírus que nos torna objetos não pessoas
Que nos torna robôs não pensadores.
Todo coração é uma célula revolucionária
De um ser que por natureza
Odeia a injustiça
Ama a verdade
E abraça o bem
Todo coração é uma caixa
Que guarda dentro de si
O amor de se sacrificar por um amigo ou por
um desconhecido e
O amor de viver por uma idéia
E de morrer por um irmão.
Michel Mendes Damasceno
terça-feira, 17 de julho de 2012
VOLEMOS, AÚNQUE NUESTRAS ALAS SEAN DE PLOMO
Essa é a poesia de um grande amigo meu, militante do MST e lutador exemplar pela liberdade dos nossos povos.
VOLEMOS, AÚNQUE
NUESTRAS ALAS SEAN DE PLOMO
Yo soy tú,
Tú eres yo,
Ella, él y nosotr@s,
Somos Latinoamericanos.
Los frutos de un árbol con hojas que caen y que brotan,
Las flores que colorean la noche roja y negra,
Las calles sin esquinas,
Los campos verdes,
Secos,
Desiertos.
Nacimos de las ciudades que duermen
En fondo de los mares,
Abajo de las
tierras.
Las partes del cuerpo hecho en pedazos,
Colorido de rojo, morado y gris,
En cenizas,
El cuerpo que desaparece.
Cantemos el canto de los pájaros enjaulados,
Seamos los que no fueron y no son,
Gritémonos las palabras que no fueron dichas,
Escribamos en las páginas borradas lo que se escondió,
Volemos aunque nuestras alas sean de plomo.
Con la educación,
Con las armas,
Con piedra y palo,
Con música y poesía,
Con amor y utopía.
Con lo que sea seguiremos luchando,
En las trincheras de la verdad.
Nuestra historia es de lucha.
Adelante! Juventud latinoamericana
Ningún paso atrás!
Toda una vida de lucha.
Joelson Santos –MST/PE
domingo, 15 de julho de 2012
Um dia eu gostaria que o renascer desse mundo...
Um dia eu gostaria que o renascer desse
mundo...
(desabafo)
Um dia eu gostaria...
Gostaria de poder sorrir sem me preocupar
Gostaria de comer sem fazer fome
Gostaria de beber sem gerar sede
Gostaria de trabalhar sem negar o trabalho
Gostaria de respirar sem negar ar...
Gostaria um dia de poder olhar sem querer
fechar os olhos
Gostaria de sorrir sem querer chorar
Gostaria de amar... Só amar, sem ter que odiar.
Gostaria de preparar o terreno pra bondade
sem ter que ser mau...
Gostaria de curar sem gerar doenças
Gostaria de usar sem destruir
De construir sem destruir
De conhecer sem destruir
De avançar sem destruir
De descobrir sem destruir...
Um dia gostaria de poder casar,
ter três filho
uma casa
um cachorro
uma arvore
isso tudo, sem sentir que cada dia que
tenho isso me banho no sangue dos que não tem.
Gostaria de viver sem matar
Gostaria de lembrar sem sofrer
Gostaria que a esperança fosse viva
Gostaria que o sofrer não me fizesse matar
Gostaria de justiça, de me fartar de
justiça, de fartar o mundo de justiça de todo tipo tamanho e cor...
Gostaria de liberdade
Sem que a liberdade dos de aqui seja a
prisão dos de lá
Ou vice versa
Ah como queria que o homem fosse irmão do
homem, não seu lobo...
Como queria que esse dia fosse hoje
Só para que meus olhos pudessem ver, nem
que por um só minuto.
Um só minuto vivo
Bom
Honesto &
Justo
Um só minuto em um mundo onde viver não
signifique matar.
Michel
Mendes Damasceno.
terça-feira, 10 de julho de 2012
É tempo de colher!
Há
momentos na história
Em
que todas as vitórias
Parecem
fugir da gente.
Mas
vence quem não desanima
E
busca em sua auto-estima
A
força pra ser persistente.
O
tempo passa lento
Mas
também passa com ele a glória do imperador
Quem
tem as mãos de construir
Terá
de levantar-se e decidir
O
dia de enterrar a dor
E
erguer-se de todos os lugares
Para
dizer que é hora de colher
Tudo
o que se plantou
Gente
é como água do mar
Mesmo
se movendo devagar
Mostra
no seu balançar
Que
nunca se dobrou
Regamos
o deserto da consciência
E
um novo ser nasceu
É
hora de ir companheiro,
Você
é o guerrilheiro que a história nos deu
Regamos
o deserto da consciência
E
um novo ser nasceu
É
hora de ir companheira,
Você
é a guerrilheira que a história nos deu.
Ademar
Bogo
domingo, 8 de julho de 2012
Amargo
Texto publicado dia 2/1/2008 e revisado dia 07/07/2012
Amargo
Amargai, amargai isso que de tão sutil
modo lhe coroe as entranhas e esmaga-lhe a vida, amargai a dor de tua
corrupção.
Amargai, amargai de fronte o espelho a
enfadonha visão de tua macilenta face a definhar pelo tempo, amargai ao ver tua
cútis secar pois logo no sepulcro tu vais estar.
Amargai tua inútil vida passar, amargai
teu cadavérico corpo enfraquecer, teu ar acabar, a hemorragia já não podes estancar
ferido de morte estás, sinta a dor chegar, tu vais morrer.
Amargai, amargai tua culpa não podes esconder,
pois todo cosmo a te acusar está, e nem teus privilégios vão te salvar, nem
teus truques feiticeiro estes já não iludem ninguém, nem tuas mentiras estas já
não tocam ninguém, nem teu vil metal pode lhe salvar, seu destino nada pode
mudar.
Amargai, cavastes sua cova com suas próprias
mãos, e em teu leito de morte para choro não haverá lugar.
Amargai, o gosto da morte em tua boca,
amarga teus crimes tu ai de pagar, amargai burguês teus dia está para chegar.
Pátria amada
Textos publicado dia 2/1/2008 e revisado dia 07/07/2012
Pátria amada.
Ouviram das favelas os gritos de nada
plácidos, de um povo heróico cambaleante e o sol da liberdade brilha longe, com
braços fortes lutamos sob o mar da injustiça vivemos, oh pátria amada.
O teu futuro espelha a desesperança, dos
filhos deste solo és luta sem fim, de pé eternamente na luta diária em nada
esplêndida, se em teu formoso céu tristonho e pálido a imagem de teus filhos
resplandece, gigante és pela própria natureza teus filhos na luta cotidiana,
brasileiros.
Nos braços dos injustos foras jogada,
deitada no colo do burguês estais prostrada e controlada por poder de poderosos
foras colocada, terra de muitos, mãe gentil de poucos, ao som do mar e luz do
céu profundo. Tomada estais desde 500 tomada fora em 64, dominada estais o
pátria amada.
Tuas favelas tem mais sangue, nossos filhos
menos vida, nossa vida no teu seio mais horrores, construída apenas pelo povo
heróico de braços fortes, estes sim mãe nada gentil levantou-lhe florão da
América, no suor, no sangue, na dor e no trabalho pois é isso que somos uma
pátria de trabalhadores, que não tem lindos campos nem floridos bosques.
Mas teu futuro espelha a revolução e
lembrem-se dominadores a pátria é nossa! Então ergam-se brasileiros, pois se
ergues que a justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge a luta, nem
teme quem te adora a própria morte.
E novamente ouvirão no Brasil de um povo
heróico o brado retumbante:
Socialismo ou morte!
E o sol da liberdade em raios fulgidos
brilhará no céu da pátria naquele instante.
Oh pátria amada! De povo heróico sejas um
dia tu em fim de fato colosso.
Viva Lamarca.
Viva Marighella.
Viva Luiz Carlos Prestes.
Viva Cerveira.
Viva Zumbi.
Viva Tiradentes.
Viva Zequinha.
Viva Stuart.
Viva a todas as lutas desse povo de
braços fortes.
ASS: Michel M. Damasceno
No fim desta eterna busca.
Texto publicado dia 5/10/2007e revisado dia 07/07/2012
No fim desta eterna busca.
Ser vil este ser humano, insistindo em me mostrar sua pior face, mas a despeito disso continuo a procurar sua face mais bela e vejo logo um futuro que longe não vem. Onde encontrarei está faceta humana que se esconde dentro de cada homem, no mais fundo de sua alma que seja, mais que a todo homem pertence. Esta faceta chamada amor a qual nessa tão singular busca me prostro.Michel Mendes Damasceno
Humanos
Texto publicado dia 2/1/2008 e revisado dia 07/07/2012
Humanos
Do que você tem medo? Qual é a sua outra face?
Mostre-me tua face oculta àquela que nas sombras tu guardas, e rebele-se contra
seus medos. Para que sua omissão não perpetue a maldição da opressão e para que
tua ação não seja a inércia do sangue do choro e da dor. Levanta-te humano
tempo ainda há! Mas a cada segundo um pouco da vida se perde, levanta-te
humano! Para que das conseqüência de tuas ações não se tornes tu um homem sem
face e um ser dominado pelo medo de ser exatamente o que é.
ASS: Michel Mendes Damasceno.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O tribunal
Texto publicado dia 02/01/2008 e revisado dia 03/07/2012
O tribunal
Um dia, teremos todos de sentar no
tribunal da verdade, onde os opressores serão os réus, seu sistema sua defesa,
os oprimidos os promotores e a história o juiz. A sentença imparcial e unânime
só uma poderá ser...REVOLUÇÃO!
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