quarta-feira, 6 de junho de 2012

Camaradas


Texto públicado dia 11/7/2008 e revisado dia 06/06/2012

Camaradas...

Prefiro ficar até o último dia do naufrágio,
Manter-me firme e forte,
Com alma segura,
E então olhar nos olhos da morte,
Como fez o comandante heróico,
Herói de todos  os povos e todos os continentes.

Pés no chão,
Chão de barro,
Voz de comando a coluna,
Mil bravos homens,
Cortam como espada afiada o coração desse gigante do sul,
E seguir de pé, usando a baioneta do meu fuzil como caneta e meu sangue como tinta,
Para escrever o futuro ao lado do cavaleiro da esperança.

Ai de marchar,
Marchar como marchou o gigante da Ásia,
Com seu Dragão símbolo da força,
Para destruir o império da mentira de dentro de seu coração.

Seguimos o comando do comandante em chefe,
Da revolução do corpo e das idéias da América,
Comandante ordene e seguiremos até a morte,
E que nos condenem que importa? A história nos absolverá!

E desde o frio de Petrogrado no leste do globo,
Ainda segue o exemplo do gigante que se levanta,
Da genialidade de dar um passo atrás e dois á frente,
Do inapagável brio do velho camarada,
Porque a pratica é o critério da verdade.

E seguiremos criando soviéts de resistência em todo o mundo.
E em meio ao coliseu de toda a humanidade,
Frente a hipocrisia da “raça pura”,
Hipócritas,
Pois o nacionalismo é o último refúgio dos hipócritas,
Surge o colosso de esperança,
Da qual a humanidade renderá honras para todo o sempre,
Pela cidade da vitória,
Por seu povo heróico,
Das cinzas Stalingrado aponta o caminho da vitória.

A frente seu grande comandante,
E pouco importa as mentiras,
Será sempre um grande herói,
Homem de aço.

E desde hoje com o grande vento da revolução a soprar e destruir o infame sonho de capitalismo eterno,
Surgem novamente gigantes a dar esperança a indígenas,
A fazer a revolução de Bolívar,
Erguendo uma vez mais sua espada da justiça.

Segue a luta dos guerrilheiros das forças armadas revolucionárias e seus 15 mil guerreiros,
Segue a luta do encapuzado subcomandante,
A seguir Zapata,
Continua a luta revolucionária de Tupac Amaru,
E como podem falar em fim da história?
Que fechem eles seus olhos porque não poderão impedir a primavera,
Porque o socialismo vive! Vive porque não podem impedir a primavera, vive porque enquanto soçobrar uma alma vermelha sobre a face da terra viverá a  revolução, viveremos sempre jovens a seguir o exemplo dos camaradas, seus legados apontam nos o caminho.
Seguiremos jovens, pois a cada primavera nascem novas rosas, dizem que não podemos vencer? Pois venceremos.
E assim vou ficando até o último dia do naufrágio.

Até a Victória sempre.
ASS: Michel M. Damasceno.
12/05/2008
La Habana.

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