Texto publicado dia 16/12/2007 e revisada dia 23/06/2012
Legado.
Escuto
vozes que me arrepiam a alma
E
vejo olhos que me afligem a consciência.
No
furacão de meus temores os mais vigentes são os que não posso ver,
seus
legados ainda cobrem nossas cabeças e
o
sangue derramado ainda mancha de rubro nossa tão passageira esperança.
Até
quando veremos tão heróicos sacrifícios atirados no lago negro do esquecimento
E
o sangue derramado lançados no mar,
mar
que já não é mais azul e sim vermelho, o mar da indiferença.
Resistiremos
nós a este desafio que como gigante se ergue a nossa frente?
Sim!
Resistiremos! Porque também agigantada será nossa coragem,
e
a exemplo do pequenino Davi, num gesto de tão estimável coragem
atirar-lhe
também uma simbólica pedra e derrotar assim tão vil gigante iremos.
E
a despeito dos fracos e covardes
Que
como pedras se espalham pelo caminho,
Com
coragem de heróis e a grandeza da justiça lutaremos.
Erga-se
gigante dos pés de barro
A
despeito da dor a ti vencermos
E
assim escrever iremos se preciso for com nosso próprio sangue também nosso
legado.
ASS:
Michel M. Damasceno.
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